
Darcy Ribeiro, Bob Marley, Paulo Freire, Chico Science e Nação Zumbi com grave do Dub batendo a mais de mil decibéis, eis o que dá pra se dizer sobre o Baiana System.
Já tinha assistido um show deles, terminei com tentando entender o que havia acontecido, agora depois de ver um segundo show, domingo no Bananada (e que evento!), entendi que era preciso tentar descrever o que acontece quando esses quatro baianos Russo Passapusso, Roberto Barreto SekoBass e Filipe Cartaxo, sobem ao palco
As rodas como principio fundamental, “é coisa de índio” como diz o vocalista Russo Passapusso, a forma mais democrática de se ensinar e aprender,se formam naturalmente a todo momento. É muito mais que um show de música, é uma manifestação cultural, ancestral, politica, de amor e respeito aos índios, negros, nordestinos e às mulheres uma ode para uma sociedade melhor.sobem ao palco.
O público, que é parte muito importante deste espetáculo, está sempre em movimento, parece que sempre indo à algum lugar, girando, se encontrando e retornando ao mesmo local do inicio, como em um ritual, marcado pelo som da guitarra baiana, um transe coletivo de paz e respeito se espalha.
Ouso a dizer que não houve viva alma que tenha ficada parada, porque Baiana System é isso, arte em movimento, música que mexe, mexe com o corpo, com a cabeça, com os sentidos e com alma.
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